• terça-feira, julho 24, 2007

    Questao de Prioridade!!!! :D


    2 Comments:

    Blogger Não ha pachorra said...

    lol

    1:59 da tarde  
    Anonymous Anónimo said...

    Plataformas custarão US$ 75 bi à Petrobras

    PEDRO SOARES
    da Sucursal do Rio

    A Petrobras terá de investir ao menos US$ 75 bilhões na construção de 25 novos navios-plataforma para produção e estocagem de petróleo em alto-mar para fazer frente à necessidade de ampliar a capacidade de extração de óleo até 2020, disse à Folha o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli.

    A estimativa leva em conta a previsão de produção de 3,8 milhões de barris/dia em 2020 --dos quais 2 milhões vão apenas compensar o declínio natural dos campos já em operação. Hoje, a estatal produz 2 milhões de barris/dia no país.

    Quase metade dessas plataformas será destinada ao pré-sal da bacia de Santos --responsável por 1,8 bilhão de barris/dia de produção em 2020.

    Diante da necessidade de pesados investimentos, diz Gabrielli, a Petrobras foi obrigada a mudar toda a sua lógica de contratações de plataformas e buscar a redução de custos.

    A estatal decidiu deixar de fazer projetos "sob encomenda" e passou a adotar a contratação em grandes blocos. Antes, a Petrobras comprava um navio, mandava reformular o casco e encomendava módulos de geração de energia, produção e separação de óleo, compressão de gás e outros a serem adaptados a esse casco. Agora, todos os cascos e equipamentos serão padronizados e contratados em blocos a estaleiros e outros fornecedores.

    "Vamos fazer em série com um padrão único. Isso vai reduzir muito os custos", disse Gabrielli, sem revelar de quanto será a economia.

    Os primeiros oito cascos serão feitos pela empreiteira W Torre, no estaleiro Rio Grande (RS). O valor não foi revelado, mas um navio-plataforma completo custa entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões.

    Gabrielli disse não acreditar que contratos maiores com uma única empreiteira vá criar obstáculos junto ao TCU -que viu indícios de superfaturamento nas obras do Comperj, do gasoduto Coari-Manaus e na refinaria Abreu e Lima (PE).

    Segundo ele, o tribunal avalia as obras da estatal com parâmetros "inadequados" à indústria do petróleo ao utilizar, por exemplo, dados de estradas para serviços de terraplanagem. "O TCU analisa com a mesma severidade despesas [de empregados] com um ovo cozido em hotéis e grandes projetos [de plataforma e gasodutos.]"

    Capitalização
    Gabrielli afirmou ainda que, mesmo sem a participação da União, a capitalização da companhia será realizada neste ano com o objetivo de evitar a perda do grau de investimento.

    Disse ainda que, enquanto ela não for realizada, a estatal não assumirá novas dívidas --captação de recursos no exterior, empréstimo do BNDES ou qualquer outro mecanismo.

    A capitalização será feita, diz, não porque a empresa "tem problemas de caixa de curto prazo", mas para manter a relação entre a dívida e o capital total da companhia na casa de 35% --padrão das empresas com grau de investimento.

    Atualmente, a relação é de 31%, mas subirá dada a necessidade de ampliar o endividamento para fazer frente aos investimentos previstos neste ano --US$ 88 bilhões.

    Pelo projeto no Congresso, a União cederá reservas não licitadas do pré-sal em troca de ações da empresa.

    9:19 da tarde  

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